Falta de Fiscalização no parquinho da Santa Casa

Prezados bom dia, Na data de ontem, por volta das 17:00 eu estava com meus três filhos (Ana Clara 10 anos, portadora de TEA; Luis Carlos 6 anos e Maria Lina 4 anos), minha esposa e com mais duas crianças que são amigos dos meus filhos brincando no parquinho. Antes de ir eles me pediram para levar bola, e eu prontamente não deixei devido a ter uma placa bem grande na entrada no parquinho informando que não se pode nem jogar bola e nem andar de bicicleta no local. Ao chegar lá haviam alguns meninos jogando bola, como já presenciei algumas várias vezes esta cena não comentei nada, porém meus filhos que queriam ter levado bola falaram com os garotos que ali não era lugar para jogar bola pois não podia, um garoto ruivo que aparenta ter em torno de uns 5 anos falou que aquelas regas estavam ali mas não era para serem cumpridas e princípio nada aconteceu, passou pouco tempo e minha filha Ana Clara comentou com este mesmo garoto, que não era para jogar bola, e ele começou a chuta-la, infelizmente devido a ela ser autista, ela as vezes não sabe se expressar muito bem, e saiu correndo para a mãe dela, abraçou-a e começou a chorar, eu cheguei para o menino e falei "Ei, ela é minha filha, porque você não me chuta agora, aqui não é lugar de jogar bola, você não viu a placa?", ele quis falar que podia jogar bola ali, e eu falei firme que não era para jogar bola ali, que se ele quisesse que jogasse fora. Pois bem, ele saiu e chamou um Senhor que aparenta ter em torno de 60 anos, moreno alto de barba grisalha, este senhor chegou no parquinho gritando, "QUEM EXPUSSOU MEU NETO DO PARQUINHO, ELE VAI JOGAR BOLA AQUI SIM", neste momento foi conversar com ele, e ele falou "Eu sou funcionário público, eu que cuido disso aqui, e meu neto vai jogar bola aqui", eu o indaguei da placa, que se ele era funcionário público mesmo que ele deveria seguir as leis e diretrizes do município, mesmo assim ele irredutível chegou a me ameaçar falando que eu não o conheço, e que se eu mandasse o neto dele sair novamente do parquinho eu iria me arrepender disso e ia ver o que ele iria fazer. Neste momento já não havia clima para as crianças brincar, minha filha estava quase entrando em crise, e meus outros dois filhos já estavam extremamente chateados com a situação, tirando todas as pessoas ao redor, com isso minha esposa pediu que fossemos embora, quem me conhece sabe que eu não gosto de brigas, e fiquei extremamente chateado por ter “discutido” com este senhor, mas frequento aquele parquinho direto com meus filhos... a muitos anos. Bom quis fazer este relato do ocorrido, para solicitar aos nobres vereadores, os quais inclusive muitos tenho uma imensa estima, que solicitem junto a prefeitura uma fiscalização, ou até mesmo um telefone de denúncia, para caso haja situações como esta sabermos como proceder ou quem entrar em contato, para que possa chegar um fiscal do município e fazer cumprir o que ali deve ser cumprido ou algo do tipo. Visto que as férias se aproximam agora, creio que situações como esta se repetirão comigo e com outras pessoas, e o momento que era para ser de descontração das crianças, acaba sendo um momento chato para todos no local. Fico a disposição para esclarecer quaisquer dúvidas. Atenciosamente, Luís Carlos de Almeida Prada